"Quando, num verão passado, navegava na tranquilidade do Alqueva, observando as margens despidas pela água, senti em sobressalto uma epifania:
- As composições intimas que a Natureza nos oferece com os afloramentos rochosos, o entrelaçado das raízes das árvores, a textura das pedras, os reflexos nas águas tranquilas...
Desmontei e recreei estas composições naturais, que explorei ao limite da minha capacidade de controlo da cor, criando uma nova dinâmica na temática da minha pintura, que agora tenho o prazer de apresentar no Museu da Luz"
Duarte Botelho