“A operação desenvolvida por Gabriela Albergaria no Museu da Luz (como a generalidade da sua obra) remete para modalidades de expressão exteriores ao mundo da arte e da cultura que depois incorpora nesse mesmo mundo. A artista recorre, na execução das suas obras, a materiais e práticas que se podem relacionar com um universo muito diferente do universo da produção artística – não anterior ou mais significativo, mas paralelo a ele.” - João Pinharanda

Nesta exposição existem três momentos:
Sobreiro, Herdade da Calada, Alentejo , desenho em sete partes exposto junto à entrada do museu
Onze enxertos para castas alentejanas , amostras de pés de vinha em bronze, expostas em vitrina no átrio, que reproduzem enxertos de castas vitivinícolas da região
Sem título , segmentos de árvores autóctones — ramos e troncos de azinheiras, oliveiras e zambujeiros — montados na Sala da Luz, recriando e enformando a Natureza e construindo um espaço cenográfico e dinâmico em que artificial e orgânico se desafiam mutuamente.

Gabriela Albergaria utilizou para a construção da peça Sem título fragmentos de árvores provenientes das podas de Outono do Parque de Natureza de Noudar (Barrancos, Alentejo).

Título SER DO RITMO ANUAL Coordenação e produção Museu da Luz com a artista Texto crítico João Pinharanda Recolhas Parque de Natureza de Noudar Montagem Janes e Ramalho Design Vivoeusébio Traduções Stativa Cortesia Galeria Vermelho (São Paulo, Brasil), Galeria Vera Cortês (Lisboa, Portugal) Seguro Segurassiste/Fidelidade Promoção EDIA, S.A/Museu da Luz

Gabriela Albergaria

Fotografias: construção
Fotografias: inauguração