O ensaio fílmico-fotográfico “Adagiário ou Formas de Falar com Pássaros” apresenta a natureza frágil e resiliente das matérias, procurando um mapeamento ficcionado e tensionado do real. Este adagiário não procura revelar ou ocultar, mas potenciar um léxico que evoque possíveis compreensões do modo como somos e habitamos o tempo e o espaço. Talvez, com ele, seja possível comunicar com os pássaros.
Exposição focalizada na história recente da aldeia da Luz, em particular no período da mudança motivada pela barragem do Alqueva.
Objetos do passado, pertencentes à coleção etnográfica do museu e doados pelos habitantes da Luz, representam os ofícios ancestrais que ligavam os homens à terra e aos recursos naturais.
Estes objetos relacionam-se com o trabalho rural e dão enquadramento ao documentário 'A minha aldeia já não mora aqui', de Catarina Mourão, e a apontamentos audiovisuais produzidos na época.
No ano em que se comemora o vigésimo aniversário da nova aldeia da Luz, esta exposição representa uma homenagem comemorativa da antiga aldeia da Luz, resultante de um trabalho persistente e minucioso de Horácio Guerra que, durante anos, recolheu informação de várias fontes até começar a criar a base sobre a qual construiu uma maqueta à escala aproximada de 1/100, o mais fiel possível, da velha Luz.
Quem visita hoje o Alentejo depara-se com alterações profundas que não esperaria que fossem tão significativas. O elemento que alavanca este processo de transformação é Alqueva. Com este projeto observa-se claramente um antes e um depois em vários domínios, com destaque para a componente agrícola.
Quem hoje visita o Alentejo depara-se com alterações profundas, fruto da dinâmica introduzida pelo Projeto de Alqueva.
A EDIA, enquanto entidade que tem por objetivo conceber, executar, construir, explorar e promover o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, tem vindo a garantir que todas as etapas são implementadas de forma sustentada e em respeito pelas preocupações ambientais e patrimoniais.
Ao passarem 20 anos sobre a inauguração da barragem de Alqueva e sobre o processo de submersão e subsequente projeto de minimização de impacto patrimonial do vários sítios arqueológicos, o Museu da Luz inaugura uma exposição consagrada ao arqueossítio do Castelo da Lousa, classificado como Monumento Nacional. Embora submerso, o Castelo da Lousa e o espólio resultante das escavações anteriores à sua submersão continuam a ser alvo de constantes estudos. Esta exposição é a mais recente revisão histórica, arqueológica e de investigação sobre este sítio arqueológico.